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Fiat pede IPI mais baixo para carros

Cledorvino Belini, o presidente da Fiat Brasil, afirmou em uma entrevista que o governo federal deveria reduzir o valor do IPI, ao invés de aumentá-lo

Cledorvino Belini, o presidente da Fiat do Brasil, afirmou em uma entrevista que o governo federal deveria reduzir o valor do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos, ao invés de aumentá-lo, como já foi anunciado que será feito no próximo mês.

Essa notícia deixa claro que algumas montadoras realmente já demonstram insatisfação com a quantidade de tributos pesada que o governo federal impõe a praticamente tudo que é produzido e comercializado no país.

Por isso, vamos entender o que Belini, da Fiat do Brasil, deseja com essa declaração, já que o IPI irá representar um aumento considerável no preço final dos veículos comercializados no país.

Segundo as palavras do presidente da Fiat do Brasil, um dos maiores problemas do setor automobilístico brasileiro, que entrava o seu crescimento, é justamente o fato de possuir a maior carga tributária do mundo.

Belini diz que “para avançarmos, temos de revisar a carga tributária”, ou seja, diminuir a quantidade de tributos em cima dos produtos industrializados, já que é essa carga tributária que faz com que os preços fiquem elevados, espantando os consumidores.

A Fiat sinaliza, com a postura de Belini, que sua intenção é reduzir o IPI para aumentar a elasticidade da demanda, já que com isso, cresce o interesse por parte de consumidores que normalmente não teriam condições de comprar um veículo novo.

Já o aumento do IPI para carros proporciona o efeito inverso, já que os consumidores que não têm condições de comprar um veículo novo por causa de seu alto preço permanecem afastados do mercado.

Além de reclamar do aumento do IPI que está programado pelo governo federal para o mês que vem, o presidente da Fiat do Brasil aproveitou para afirmar que enxerga uma grande demanda para aquisição de automóveis no país.

O problema, segundo ele, é que os bancos estão se mostrando muito conservadores na hora de aprovar os financiamentos, fazendo com que os negócios acabem por deixar de acontecer.

Com isso, as montadoras deixam de aumentar seus investimentos, o que gera diminuição na oferta de empregos e uma série de outras coisas negativas para o setor automobilístico e para o país como um todo.

Belini também declarou que enxergou a declaração recente do Ministro da Fazenda Guido Mantega, que disse que o setor precisa caminhar com as próprias pernas como sendo “parte do jogo empresarial”.

Fonte: Salão do carro


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