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Crise é penalidade dura para mercado de carros no Brasil, diz Ghosn

Chefe da Renault Nissan não vê recuperação com turbulência política durar. Presidente mundial da Honda reconhece momento difícil do mercado local.

A queda nas vendas de veículos no Brasil também é assunto no Salão de Tóquio. Nesta quarta-feira (28), o presidente mundial da Renault Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, lamentou a baixa no mercado onde o grupo "investiu tanto". Para ele, o setor vai se recuperar, mas não enquanto a crise política durar. "Até haver uma esperança nítida de que as pessoas estejam trabalhando juntas para sair dessa armadilha em que o Brasil está, vamos ver este mercado onde está hoje ou um pouco mais para baixo".
Questionado pelo G1, Ghosn disse que "na melhor das hipóteses", o mercado brasileiro de carros vai ter zero crescimento em 2016. "Francamente, acho uma penalidade muito dura para o mercado de automóveis", opinou.

Entre jornalistas de mercados emergentes como China, Rússia e Índia, o executivo comparou. "A Rússia acho que tem 300 carros para cada mil habitantes. O Brasil tem 220. A China, 100. E a Índia, 25. Então, não há razão para o Brasil não estar pelo menos no nível da Rússia", afirmou.
"Há um enorme potencial para o Brasil. O problema é quando ele será liberado, quando vamos parar de fazer discussões internas sobre esses problemas (políticos) e focar no crescimento da economia."
"É uma pena porque investimos muito no Brasil e agora estamos usando apenas parte da capacidade", disse o CEO. "Por enquanto, teremos de ter paciência em relação ao mercado brasileiro. Mas ele vai se recuperar, não há dúvida. Quando é outra história. Infelizmente, não vemos isso acontecendo tão cedo."
Honda vê momento difícil
Sem entrar em detalhes, o presidente mundial da Honda, Takahiro Hachigo, que assumiu o cargo em junho deste ano, afirmou reconhecer que o mercado brasileiro "vive um moimentoi muito difícil", mas com potencial no longo prazo. "Temos que deliberar como crescer."

Sexta marca que mais vende automóveis no país no acumulado deste ano, de acordo com dados da federação dos concessionários, a Fenabrave, a Honda é uma das poucas que apresentam alta nas vendas em 2015, quando a associação das montadoras, a Anfavea, projeta uma queda de 27,4% nos emplacamentos em geral.
A Nissan é a décima marca e teve leve crescimento em relação ao período de janeiro e setembro de 2014. A Renault enfrenta queda nessa mesma comparação e é atualmente a sétima maior marca em vendas de automóveis no país.

Fonte: Globo


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